quarta-feira, 24 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
Bancos pagam salários menores às mulheres e reforçam discriminação
O salário médio das mulheres contratadas pelos bancos no primeiro trimestre de 2009 foi de R$ 1.535,34, enquanto a remuneração média dos homens admitidos no mesmo período chegou a R$ 2.022,56 - uma diferença de 24,09% em prejuízo das bancárias. Além disso, houve uma redução de 11,2% no salário médio das mulheres contratadas este ano em relação ao primeiro trimestre de 2008, quando esse valor foi de R$ 1.729,37 (veja nas tabelas).
Primeiro trimestre de 2009 - Remuneração média
| Homens | Mulheres | Diferença de remuneração |
Admitidos (em R$) | 2.022,56 | 1.535,34 | - 24,09% |
Desligados (em R$) | 4.660,10 | 3.086,61 | - 33,77% |
Primeiro trimestre de 2008 - Remuneração média
| Homens | Mulheres | Diferença de remuneração |
Admitidos (em R$) | 2.379,95 | 1.729,37 | - 27,34% |
Desligados (em R$) | 3.645,15 | 2.602,33 | -28,61% |
"O levantamento deixa claro que a discriminação contra as mulheres continua grande dentro dos bancos, o que inadmissível", critica Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.
Uma longa luta contra a discriminação
Desde 1996,as entidades sindicais exigem que o tema igualdade de oportunidades seja discutido na mesa de negociações com os bancos, visando acabar com todo tipo de discriminação e de exclusão nos locais de trabalho. Mas os bancos se recusavam, negando que houvesse discriminação por parte deles.
A discriminação contra mulheres e negros foi constatada por uma pesquisa feita em 2001 pela então Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT, antecessora da Contraf-CUT) e pelo Dieese, que resultou na publicação "Os rostos dos bancários - Mapa de gênero e raça do setor bancário brasileiro".
Depois de muita pressão da Contraf-CUT e dos sindicatos, em 2002 finalmente foi incluída na Convenção Coletiva dos Bancários uma cláusula criando uma mesa temática específica para discutir a igualdade de oportunidades. Nas discussões, porém, as instituições financeiras continuaram negando - o que fazem até hoje - a existência de preconceito e discriminação.
Mapa da diversidade
Dando encaminhamento a denúncias da Contraf e dos sindicatos, o Ministério Público do Trabalho (MPT) constatou haver discriminação e autuou os bancos em 2006, primeiro em Brasília e depois em outras capitais. Como resultado dessa pressão, a Fenaban acabou aceitando que fosse constituído um grupo de técnico para discutir o assunto, com participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea), MPT e Contraf-CUT.
Os bancos também aceitaram realizar uma pesquisa nacional para averiguar a situação das mulheres e das minorias dentro das empresas. A pesquisa, conhecida como Mapa da Diversidade, será apresentada pelos bancos no próximo dia 2 de julho, em Brasília, em audiência pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
"É revoltante saber que, depois desses anos todos de luta pela igualdade e contra a exclusão, os bancos continuam praticando a discriminação contra as mulheres em 2009", protesta Juvândia Moreira, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Feliz Aniversário PTB
Aniversário do PTB Canoas e 64 anos do PTB Nacional
É com orgulho e satisfação que escrevo estas linhas para homenagear este grande partido que sempre fez parte de minha vida. Há agora exatamente 64 anos, um punhado de jovens e não tão jovens tiveram a honra de participar da fundação do PTB Nacional, sobre o manto dos pensamentos de Getúlio Vargas e políticos brilhantes da época, e com os mesmos ideais CANOAS também funda o PTB MUNICIPAL há exatos 27 anos.
Um partido que apesar de todas as dificuldades continua firme em seus fundamentos.
Neste momento de comemoração devemos refletir sobre nossas posturas frente a esta tão estimada sigla.
Perdemos algumas batalhas nos âmbitos Municipais, mas não perdemos a guerra. Nosso sentimento deve ser como o da Deusa Fenix: Ressurgir das cinzas. Estas batalhas perdidas, devem servir de estimulo para parármos e discutirmos os pontos positivos e negativos da trajetória trabalhista brasileira no estado, e sobretudo em nossos municípios.
Aqui chegamos, graças ao esforço de muitos aguerridos homens e de muitas mulheres que hoje não puderam assistir, de muitas outras que não agüentaram as dificuldades deste longo caminho, mas que foram determinantes no seu momento na construção da ferramenta organizativa deste partido político que tem a responsabilidade histórica de fazer a diferença em todos os momentos políticos de nosso país.
A todos eles, e a elas, o nosso mais sincero agradecimento.
Nestes 64 anos de PTB Nacional , demonstramos os alicerces do partido e do movimento sóciopolítico que estamos firmemente comprometidos a levantar, entregando a nossa inteligência coletiva e o melhor da nossa energia e compromisso com nosso tão amado PTB.
No imediato futuro, queremos continuar a ser úteis e contribuir para os sucessos das lutas da juventude, das mulheres, de todas as classes sociais na defesa dos seus direitos e conquistas. Queremos estar em todas aquelas batalhas cotidianas, locais, setoriais, mas também naquelas de caráter estratégicos determinantes no futuro deste partido, bem como do cenário político que está sendo traçado para 2010, de construir uma sociedade nova superadora de todos os desafios.
Para isso sabemos que é necessário criar espaços comuns de luta com todos os filiados e com a comunidade, para acumular forças.
Como sabemos que hoje não é possível passarmos de simples acordos pontuais, caminhando separados, mas temos que caminhar juntos.
Contamos pois com todos para esta imensa, mas imprescindível tarefa de tornarmos o PTB, um partido mais representativo, mais coeso, mais forte e sobretudo mais unido. .
E como presidente do PTB MULHER de Canoas tenho a honra de parabenizar este partido que meu querido Pai ajudou a construir em nosso Estado, e principalmente na cidade de Canoas, e hoje caminha decisivamente a participar de forma embativa nos quadros políticos de nosso País, Estado e em nossos municípios
Autora Fernanda Piccinini
Presidente do PTB Mulher Canoas
terça-feira, 16 de junho de 2009
Loucura Familiar
- Pois bem, no nosso país onde a corrupção e a violência caminham lado a lado e a justiça ainda não achou seu lugar, é fácil saber onde tudo começa.
Estava na cara... Mas eu não percebia, não sabia e não queria identificar. Se no passado, antes do pior acontecer, nós tivéssemos tido um relacionamento mais aberto, se eu também tivesse um pouco mais de conhecimento sobre a droga, se eu estivesse mais próxima dele, talvez ele não tivesse entrado na droga como entrou... Enfim, são muitas as dúvidas e aquela culpa, aqui dentro, por não termos feito mais do que fizemos...
Como conseqüência deste desconhecimento e do preconceito que existe em torno deste assunto... Levam os familiares muitas vezes, imaginar que a droga na vida do jovem é passageira, e por isso não precisam se preocupar.
O que a maioria não sabe é que a dependência é uma doença grave, que precisa ser tratada. Infelizmente ainda predomina a idéia de que o usuário de drogas é um mau caráter, um fraco, um marginalizado.
Muitas vezes, os jovens quando procuraram tratamento já estão deteriorados física e mentalmente. Eles acumulam problemas na escola, no trabalho, em casa com comportamentos delinqüentes, e isso destrói a harmonia familiar:
- O pai não consegue mais trabalhar, a mãe não dorme, surgem desavenças onde um fica colocando a culpa no outro. Mas na verdade não existem culpados e sim responsáveis pela situação imposta, por um diálogo que faltou, por um carinho sonegado, enfim por um elo quebrado, sabe-se lá onde e quando?
Se a família já era problemática, então a situação piora... Tudo gira em torno do drogado, o qual passa a ser visto como o principal culpado da infelicidade geral, enfim ele torna-se o depositário de todos os desfortunios familiares.
Esta dinâmica evolui imperceptivelmente e os demais membros vão ficando neuroticamente comprometidos, em outras palavras, tão ou mais doentes que o dependente químico, pois bem essa loucura familiar tem nome e chame-se CODEPENDÊNCIA.
Esta loucura ganha espaço em famílias de indivíduos dependentes químicos. Na verdade a codependência, é uma doença emocional que se caracteriza pela necessidade de controlar o uso de álcool ou drogas do outro, e na medida em que o familiar percebe a impossibilidade do controle, surge um sentimento de impotência, que por sua vez gera raiva e desesperança.
Outro sentimento que acompanha o codependente é a culpa, onde foi que eu errei? Essa culpa persegue a família dos dependentes químicos. Há também o medo, as sensações de sobressalto: como ele vai chegar em casa hoje, etc...
As discussões e agressões familiares vão se tornando cada vez mais intensas e constantes, muitas vezes terminando em tragédias amplamente divulgadas pela mídia.
Então, aprendi na terapia que tudo é verdade, menos dizer que a recuperação de quem se torna dependente dessa droga é impossível. Ela é rara, mas é possível sim.
A dependência química é uma doença crônica que tem impacto diferente em cada pessoa e exige um tratamento contínuo. Mesmo chegar à sobriedade é uma meta a ser construída, os jovens que conseguem sair do vício são os que percebem que estão muito doentes e querem se tratar.
"O viciado dá um grande passo à frente quando sabe que precisa de ajuda".
Enfim, a força de vontade e o apoio familiar são essenciais quando o dependente volta para casa. Mas o mesmo permanece dependente a vida toda...
E talvez assim, com muita compreensão e amor, cada um fazendo a sua parte, nos libertamos desta Loucura Familiar...
Autoria Marilia
ALZHEIMER
Você já pensou estar caminhando em uma rua movimentada
e de repente não saber quem é, o que faz ali, de onde vem,
para onde vai?
Ou ver o marido, a esposa, filhos e filhas e não saber quem são?
Ou esquecer do lugar onde mora há mais de trinta anos?
É assustador não?
O nome desta realidade é doença de ALZHEIMER. Esta enfermidade esta acometendo milhares de pessoas no mundo todo, e em nossa cidade não é diferente.
Um grupo de pessoas preocupadas com o assunto resolveu se unir e criar a associação dos familiares e amigos dos portadores de alzheimer.
O PTB mulher resolveu participar desta campanha tão importante através da colaboradora Iliane, cujo o objetivo principal é esclarecer sobre os cuidados, mitos e a importância da inclusão social destas pessoas e seus familiares em nossa comunidade.
Autoria: ILAINE